Quando eu voltava ontem de Florianópolis na companhia do Armindo, da Roseli e do Junqueira, perguntei sobre o tema que seria interessante abordar nesta semana aqui no blog, porque como estou disciplinando-me para escrever sem antecedência e diante dos inúmeros acontecimentos nos bastidores políticos dos últimos dias, eu não havia até então traçado o tópico do texto dessa semana.
Como sugestão, o Armindo indicou para que eu relatasse nossa viagem de 800 km em 15 horas! Achei que a combinação de 15 horas não fora casual, pois também fomos tratar de política em Florianópolis. 15 é o número do PMDB, que está com uma disposição clara de reestruturação partidária para o pleito de 2012 e deverá a partir de sábado contar com mais de 800 filiados em Joaçaba.
Diante das coincidências fiquei convencido de que deveria falar sobre nossa viagem!
Saímos com destino à Capital por volta das 6:00 horas, na expectativa da audiência com o Vice-Governador e presidente do PMDB em SC, até então marcada para o meio dia. Entre retas e curvas da estrada, uma conversa e outra, chegamos ao dito Frentão Político que se vislumbrou no final de semana. Legitimado e oficialmente, segundo o presidente Zé, ninguém do PMDB deveria tratar disso. Escrevi Frentão maiúsculo pelo tamanho da afronta com gosto de gregarismo dominador para aqueles que esperam uma solução rápida para as decepções que a história nos tem reservado, mas que não tem retração à discussão e ao embate democrático de cara limpa e com definição política clara - que é o único meio de viver na essência a democracia – é o que o tal do Frentão está me parecendo.
Escrevo isto, pois como homem público receio que o subjetivismo é muito perigoso de praticar, principalmente na atividade política, porque achar que tal coisa é boa e certa – mesmo que com toda boa vontade do mundo-, mas sem pensar a sério se aquilo é realmente bom e certo, é extremamente perigoso. Todos nós já vimos na TV os espetáculos de uma imensa boiada, onde vaqueiros ágeis tangem o gado, e na frente um deles – o ponteiro carrega o berrante, que com um som rouco e bem lamentoso, faz com que a boiada inteira se movimente. Há muitos homens e mulheres que têm alma de boi e pensamento de boiada, que não seguem a voz da consciência, mas obedecem cegamente ao som do berrante que buzina mais alto, achando estarem na onda, na moda, na indicação de pesquisas, etc...e posteriormente reconhecem o erro cometido por achar que estavam fazendo o melhor. O erro da boiada que segue o berrante é o abate! E a conseqüência do erro na decisão política?
Nossa viagem serviu para reconhecer a existência de uma pluralidade de opiniões discrepantes em relação ao processo eleitoral do ano que vem, de reafirmarmos o compromisso de nosso partido com o município de Joaçaba visando à promoção da política em sentido amplo, que visa o bem comum e também de termos conseguido o consenso de que o PMDB não deixará se cooptar pelo ponteiro da boiada ou seguirá o som do berrante, mas sim ouvirá sua brava militância para que muitos 800 km sejam rodados e o nosso 15 fique cada vez mais fortalecido em sua unidade.
Marcos voce seria a pessoa certa na nossa prefeitura mas no partido errado
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